Depois de tanto tempo sem escrever, parei pra pensar que não posso ficar sem escrever tanto tempo. haha
Muitas coisas chatas/cansativas/repetitivas estão acontecendo. Não tenho controle sobre nenhuma delas, infelizmente, mas andei pensando e decidi que não quero mais ficar nessa monotonia. Isso não me pertence. Essa não sou eu.
Eu invento, eu crio, eu faço, não sou de ficar parada, estagnada, aliás meu defeito era justamente esse de não conseguir parar enquanto um problema não se resolve.
Sempre tive 1001 projetos na cabeça, sempre começava um e se algo o empacasse eu passava para o próximo, para o próximo e assim sucessivamente, até que algum dia eu lembrasse que deixei algo pra trás e que já era o tempo de retornar aquilo e terminar.
Meu problema era muitos "começos sem fim".
Com tantas coisas me ocupando, deixei por 2 anos meus sonhos de lado. Vivi de uma forma um tanto fria tentando ser intensa. E nesse momento cheguei ao encontro das coisas que comecei e não terminei ou não dei continuidade.
Voltei com um olhar mais amoroso pra tudo o que tinha abandonado. Encontrei forças necessárias pra dar continuidade a cada uma delas. A passos lentos, confesso, porém, andando.
Percebi que algumas coisas nunca vão mudar, mas isso não é motivo pra eu deixar de buscar o que acredito e fazer o que eu tenho vontade.
Meu foco sempre foi priorizar minha família, fiz isso enquanto achei que deveria, e farei toda vez que for necessário, mas nesse momento, estou abrindo espaço para realizar meus sonhos, correr atrás das minhas coisas, ver as coisas com um olhar mais calmo.
São Paulo é uma cidade louca, tudo aqui é corrido demais, as pessoas estão sempre atrasadas, tenho a sensação de que nenhuma delas vai correndo para um lugar onde vá se divertir. Porque aqui não temos pressa para a diversão, temos sempre um trabalho pra chegar, muitas coisas pra fazer, alguém pra encontrar, mas nunca encontramos.
Comecei a refletir sobre isso quando me peguei descendo os degraus da escada rolante em movimento no metrô, tentando chegar no curso a tempo. Quando entrei no vagão prometi a mim que não faria mais aquilo.
Se for pra correr que seja pra abraçar a quem eu vejo há muito tempo, que seja pra sentir o sol aquecendo o corpo, e a brisa batendo no rosto.
Cansei de correr pra lugar nenhum.
Muitas coisas chatas/cansativas/repetitivas estão acontecendo. Não tenho controle sobre nenhuma delas, infelizmente, mas andei pensando e decidi que não quero mais ficar nessa monotonia. Isso não me pertence. Essa não sou eu.
Eu invento, eu crio, eu faço, não sou de ficar parada, estagnada, aliás meu defeito era justamente esse de não conseguir parar enquanto um problema não se resolve.
Sempre tive 1001 projetos na cabeça, sempre começava um e se algo o empacasse eu passava para o próximo, para o próximo e assim sucessivamente, até que algum dia eu lembrasse que deixei algo pra trás e que já era o tempo de retornar aquilo e terminar.
Meu problema era muitos "começos sem fim".
Com tantas coisas me ocupando, deixei por 2 anos meus sonhos de lado. Vivi de uma forma um tanto fria tentando ser intensa. E nesse momento cheguei ao encontro das coisas que comecei e não terminei ou não dei continuidade.
Voltei com um olhar mais amoroso pra tudo o que tinha abandonado. Encontrei forças necessárias pra dar continuidade a cada uma delas. A passos lentos, confesso, porém, andando.
Percebi que algumas coisas nunca vão mudar, mas isso não é motivo pra eu deixar de buscar o que acredito e fazer o que eu tenho vontade.
Meu foco sempre foi priorizar minha família, fiz isso enquanto achei que deveria, e farei toda vez que for necessário, mas nesse momento, estou abrindo espaço para realizar meus sonhos, correr atrás das minhas coisas, ver as coisas com um olhar mais calmo.
São Paulo é uma cidade louca, tudo aqui é corrido demais, as pessoas estão sempre atrasadas, tenho a sensação de que nenhuma delas vai correndo para um lugar onde vá se divertir. Porque aqui não temos pressa para a diversão, temos sempre um trabalho pra chegar, muitas coisas pra fazer, alguém pra encontrar, mas nunca encontramos.
Comecei a refletir sobre isso quando me peguei descendo os degraus da escada rolante em movimento no metrô, tentando chegar no curso a tempo. Quando entrei no vagão prometi a mim que não faria mais aquilo.
Se for pra correr que seja pra abraçar a quem eu vejo há muito tempo, que seja pra sentir o sol aquecendo o corpo, e a brisa batendo no rosto.
Cansei de correr pra lugar nenhum.
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