Eu tenho procurado palavras boas e associado as coisas que aconteceram na minha vida. Sim. Mexer na "caixa das lembranças" as vezes é dolorido mas nos traz momentos bons também.
Esse ano especificamente tem sido muito pior do que foram os anteriores. Na caminhada da vida a gente se cansa, se frusta, se entristece mas a gente continua a nossa rotina. Porque? Porque no fundo acredita em cada sonho que tivemos, ainda que não falemos sobre eles, ainda que a realidade seja totalmente oposta. A gente guarda em nós sentimentos bons, desejos bons, anseios bons, e as circunstancias da vida se encarrega de sufoca-los. Uma hora a alma grita. Pede socorro. Uma pausa. Pra respirar. Não que ela não queira mais viver, mas porque ela não quer mais estar como estava. Quer voltar a sua liberdade. A alma também pede calma. A alma também se sufoca. E então ficamos como crianças que não sabe o que agrada, apenas o que machuca. Em meio a tudo isso nossas fraquezas são escancaradas, querendo ou não. As feridas que doeram se abrem novamente. As cicatrizes ficam a mostra. Cabendo a nós escolher se chora pela dor ou agradece pelo aprendizado. A vida é a escola mais difícil. Cada fase nos pede um pouco mais de paciência e no final nos da mais experiencia. Mas contudo ainda pede que não percamos a nossa essência. Esquecer quem somos é o pior pesadelo que alguém pode viver. Não saber o que desejou um dia, não lembrar o quanto já batalhou na vida então, a pior tristeza. Mas a gente esmorece mesmo. Somos fracos. Frágeis. A sociedade cobra um trabalho, um posição, um status, cobra tanta coisa que a gente pede apenas para não ser cobrado por nada. E tudo o que a gente mais deseja é ser grato por tudo o que temos ou tivemos e esperançosos por tudo que ha de vir ainda. Convenhamos muito dolorido isso de reconhecer nossa fraqueza e nos mantermos fortes. A maldade não brinca em serviço e o amor, embora "sempre vença" as vezes se esconde por medo. E eu me pergunto em que mundo vivemos? Onde se pode tudo menos demonstrar o que sente? As pessoas misturam conceitos pra não assumir a própria fraqueza, tem medo de dizer "caramba você me machucou", escondem as tristezas na maior caixa do cérebro e a alegria na menor. Precisamos ser gratos, ate a dor nos ensina algo que ainda não aprendemos. Precisamos voltar aos sonhos de criança, eles são os sinceros. Precisamos ser amigos, as pessoas precisam da gente também. Precisamos ser honestos, conosco e com os outros. O mundo gira e a bondade ha de voltar a nos atingir. Não ter pressa. Respirar fundo. Segurar as mãos com forca. Abracar e sentir o coração do outro bater. Beijar por vontade. A alma grita o que o pensamento esconde. O pensamento vaga pelo que os olhos veem. E os olhos procuram saciar os desejos mais íntimos. Viver é a jornada mais louca mais utópica mais doida e mais prazerosa também. Escolher entre sonhos e planos é sempre complicado. Mas alma grita quando se sufoca. É preciso ouvi-la porque não ha paz na razão quando alma esta inquieta.
Esse ano especificamente tem sido muito pior do que foram os anteriores. Na caminhada da vida a gente se cansa, se frusta, se entristece mas a gente continua a nossa rotina. Porque? Porque no fundo acredita em cada sonho que tivemos, ainda que não falemos sobre eles, ainda que a realidade seja totalmente oposta. A gente guarda em nós sentimentos bons, desejos bons, anseios bons, e as circunstancias da vida se encarrega de sufoca-los. Uma hora a alma grita. Pede socorro. Uma pausa. Pra respirar. Não que ela não queira mais viver, mas porque ela não quer mais estar como estava. Quer voltar a sua liberdade. A alma também pede calma. A alma também se sufoca. E então ficamos como crianças que não sabe o que agrada, apenas o que machuca. Em meio a tudo isso nossas fraquezas são escancaradas, querendo ou não. As feridas que doeram se abrem novamente. As cicatrizes ficam a mostra. Cabendo a nós escolher se chora pela dor ou agradece pelo aprendizado. A vida é a escola mais difícil. Cada fase nos pede um pouco mais de paciência e no final nos da mais experiencia. Mas contudo ainda pede que não percamos a nossa essência. Esquecer quem somos é o pior pesadelo que alguém pode viver. Não saber o que desejou um dia, não lembrar o quanto já batalhou na vida então, a pior tristeza. Mas a gente esmorece mesmo. Somos fracos. Frágeis. A sociedade cobra um trabalho, um posição, um status, cobra tanta coisa que a gente pede apenas para não ser cobrado por nada. E tudo o que a gente mais deseja é ser grato por tudo o que temos ou tivemos e esperançosos por tudo que ha de vir ainda. Convenhamos muito dolorido isso de reconhecer nossa fraqueza e nos mantermos fortes. A maldade não brinca em serviço e o amor, embora "sempre vença" as vezes se esconde por medo. E eu me pergunto em que mundo vivemos? Onde se pode tudo menos demonstrar o que sente? As pessoas misturam conceitos pra não assumir a própria fraqueza, tem medo de dizer "caramba você me machucou", escondem as tristezas na maior caixa do cérebro e a alegria na menor. Precisamos ser gratos, ate a dor nos ensina algo que ainda não aprendemos. Precisamos voltar aos sonhos de criança, eles são os sinceros. Precisamos ser amigos, as pessoas precisam da gente também. Precisamos ser honestos, conosco e com os outros. O mundo gira e a bondade ha de voltar a nos atingir. Não ter pressa. Respirar fundo. Segurar as mãos com forca. Abracar e sentir o coração do outro bater. Beijar por vontade. A alma grita o que o pensamento esconde. O pensamento vaga pelo que os olhos veem. E os olhos procuram saciar os desejos mais íntimos. Viver é a jornada mais louca mais utópica mais doida e mais prazerosa também. Escolher entre sonhos e planos é sempre complicado. Mas alma grita quando se sufoca. É preciso ouvi-la porque não ha paz na razão quando alma esta inquieta.
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