Então né, esse foi o primeiro e único – por enquanto- livro do Carpinejar que li.
E agora vai os trechos, frases, e claro recomendações das melhores crônicas desse livro.
“Já reneguei muita lembrança que não me acrescentou nada. Nem toda experiência ensina”.
“O amor é simples, tão simples que fingimos sabedoria ao dificultá-lo”.
“Engana pensar que o que mais dói é o que nos incomoda. O que mais dói é o que desejamos”.
“As dúvidas regeneram as verdades. Uma verdade parada não é paz, é abandono”.
(Viúva alegre)
“A esperança do outro é burrice para a gente.
Admiti, aos poucos, que ela tinha o direito de acreditar, que a esperança não era besteira, toda esperança é burra”.
(Te espero)
“Eu dizer ‘você tem que’…”.
(Você tem que me ler)
“O orgulho não salva; coleciona mortos”.
(Quantas vezes eu assassinei o amor?)
“Prefiro um quarto aquecido, uma cama fofa, e me recuso a dormir, ao relento, observando as estrelas. O romantismo morreu de pneumonia”.
(Minha viagem pela casa)
“Até o mar tem dias de ressaca. Não podemos aumentar a exigência a cada questionamento, formular paranoias e teorias de conspiração, esperar desmascarar nossa companhia”.
(O fim da invencibilidade)
“Bastaria seguir adiante para me acostumar. Mas não, meu medo de esquecer me impede de lembrar. Fico travado, em greve, batendo na mesma tecla, insolente, insatisfeito, remitente, sem sair do lugar do incômodo”.
(Infiltração)
“Ninguém mais quer perder tempo com namoros. Reatar é um desperdício, é insistir no erro. Ou se acerta de primeira para sempre ou não existe reedição. Amor hoje só tem primeira impressão”.
(Casado na festa de solteiro)
“Sou complicado para comer”.
(Teste câmara cascudo para casais)
“Não existe uma como disfarçar. Sensibilidade controlada é indiferença.
[…] alimenta uma insatisfação constante”.
(Propaganda do amor ou amor de propaganda)
“Há gente que coloca o cobertor fincado internamente nas bordas do colchão, revelando índole possessiva e ciumenta.
Há gente que deixa o cobertor solto, mostrando desapego e sociabilidade.
Há gente que nem ajeita, denunciando solidão e independência”.
(Potes de requeijão)
“Não duro em meus planos, a não ser que sejam necessidades. Mas nunca transformo objetivos em necessidades. Sou fogo de palha, um tipo curioso: o volúvel previsível”.
(Volúvel)
“OS OLHOS SÃO COADJUVANTES” – CRONICA COMPLETA
“Quem não acorda ranzinza na segunda-feira é porque não foi feliz no final de semana”.
(Espírito de vidro)
“Amadurecer é não estar preparado. Quem afirma o contrário se enganou ou envelheceu antes de amadurecer”.
(Chinelos na areia)
“Nunca estamos na idade que desejamos. E tememos o que os outros vão pensar da gente. E tememos mais o que pensamos do outros”.
“Desconfio que a indiferença representa um castigo porque ela conheceu nossa sujeira”.
“Não me peça nada. Nem que eu resista e que não sofra. Sou imprevisível. […] Posso ser forte e insensível, posso ser fraco e derramado”.
“A morte não cura desavenças. A morte não salva aparência de quem fica”.
“O amor finito traz o escândalo, a confissão intragável; saia de perto.
A indelicadeza é carregada de verdades”.
E agora vai os trechos, frases, e claro recomendações das melhores crônicas desse livro.
“Já reneguei muita lembrança que não me acrescentou nada. Nem toda experiência ensina”.
“O amor é simples, tão simples que fingimos sabedoria ao dificultá-lo”.
“Engana pensar que o que mais dói é o que nos incomoda. O que mais dói é o que desejamos”.
“As dúvidas regeneram as verdades. Uma verdade parada não é paz, é abandono”.
(Viúva alegre)
“A esperança do outro é burrice para a gente.
Admiti, aos poucos, que ela tinha o direito de acreditar, que a esperança não era besteira, toda esperança é burra”.
(Te espero)
“Eu dizer ‘você tem que’…”.
(Você tem que me ler)
“O orgulho não salva; coleciona mortos”.
(Quantas vezes eu assassinei o amor?)
“Prefiro um quarto aquecido, uma cama fofa, e me recuso a dormir, ao relento, observando as estrelas. O romantismo morreu de pneumonia”.
(Minha viagem pela casa)
“Até o mar tem dias de ressaca. Não podemos aumentar a exigência a cada questionamento, formular paranoias e teorias de conspiração, esperar desmascarar nossa companhia”.
(O fim da invencibilidade)
“Bastaria seguir adiante para me acostumar. Mas não, meu medo de esquecer me impede de lembrar. Fico travado, em greve, batendo na mesma tecla, insolente, insatisfeito, remitente, sem sair do lugar do incômodo”.
(Infiltração)
“Ninguém mais quer perder tempo com namoros. Reatar é um desperdício, é insistir no erro. Ou se acerta de primeira para sempre ou não existe reedição. Amor hoje só tem primeira impressão”.
(Casado na festa de solteiro)
“Sou complicado para comer”.
(Teste câmara cascudo para casais)
“Não existe uma como disfarçar. Sensibilidade controlada é indiferença.
[…] alimenta uma insatisfação constante”.
(Propaganda do amor ou amor de propaganda)
“Há gente que coloca o cobertor fincado internamente nas bordas do colchão, revelando índole possessiva e ciumenta.
Há gente que deixa o cobertor solto, mostrando desapego e sociabilidade.
Há gente que nem ajeita, denunciando solidão e independência”.
(Potes de requeijão)
“Não duro em meus planos, a não ser que sejam necessidades. Mas nunca transformo objetivos em necessidades. Sou fogo de palha, um tipo curioso: o volúvel previsível”.
(Volúvel)
“OS OLHOS SÃO COADJUVANTES” – CRONICA COMPLETA
“Quem não acorda ranzinza na segunda-feira é porque não foi feliz no final de semana”.
(Espírito de vidro)
“Amadurecer é não estar preparado. Quem afirma o contrário se enganou ou envelheceu antes de amadurecer”.
(Chinelos na areia)
“Nunca estamos na idade que desejamos. E tememos o que os outros vão pensar da gente. E tememos mais o que pensamos do outros”.
“Desconfio que a indiferença representa um castigo porque ela conheceu nossa sujeira”.
“Não me peça nada. Nem que eu resista e que não sofra. Sou imprevisível. […] Posso ser forte e insensível, posso ser fraco e derramado”.
“A morte não cura desavenças. A morte não salva aparência de quem fica”.
“O amor finito traz o escândalo, a confissão intragável; saia de perto.
A indelicadeza é carregada de verdades”.
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